quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

D. Afonso Henriques, 1.º Rei de Portugal

Olá, 7.º C!
Como achei que o vosso/ nosso blog estava muito despidinho, decidi colocar aqui esta fotografia, que encontrei na internet, do 1.º Rei de Portugal, o vimaranense D. Afonso Henriques. Espero que gostem! Também serviu para experimentar participar no blog através de convite. Funciona muito bem: o primeiro passo é dado pelo administrador que envia um convite por e-mail para outra pessoa. Claro que, como tenho o código de entrada da administradora Andreia e a palavra-passe, servi-me disso e enviei o convite para mim mesmo. Recebi o e-mail e cliquei no link que me trouxe directamente ao sítio certo onde fui convidado a aceitar o convite. Criei então uma conta no blogger e pude entrar logo no nosso "Caderno". Isto é rapidíssimo e passa-se a ter a possibilidade de fazer postagens como eu estou a fazer neste momento.
Até Quarta-Feira e tenham uma boa semana!
O Professor/ Orientador, José Pedro.

1 comentário:

Anónimo disse...

17 Comments:
At 4:25 PM, Prof. José Pedro said...
Então ninguém comentou a primeira postagem? Vamos lá a dar opiniões!


At 8:11 PM, João Carlos said...
Isto funciona!


At 1:28 AM, José Pedro Ribeiro said...
Boa, João! Claro que funciona!


At 9:57 AM, joana e patricia said...
Claro que funciona!


At 7:58 AM, José Pedro Ribeiro said...
Olá! Já temos dois tipos de comentários: o João Carlos como blogger e, para isso, abriu uma conta; a Joana e a Patrícia fizeram comentários marcando a bolinha "Outro", tal como vou fazer agora, o que nos permite identificarmo-nos como quisermos. Bom fim de semana!


At 1:19 PM, João Carlos said...
Obrigado professor. Mas mais deviam dar opiniões!


At 12:10 PM, José Pedro Ribeiro said...
Tens razão, João Carlos! Mais deviam experimentar e dar opiniões, mas compreendo que ainda não se sintam muito à vontade para mexer nisto, apesar de não ter nada que saber. Além disso, seria mais fácil se tivessem internet em casa, coisa que não acontece, como sabes.
Boa continuação de fim de semana!


At 9:45 PM, Anônimo said...
Paréce-me que esta pontagem está muito bem feita, continuem assim que vão longe.


At 9:49 PM, Carlos said...
Olá a todos, a conversa está interessante, mas sobre o D. Afonso Henriques (coitado) ainda ninguem disse nada de jeito. Tambem não quero ser o primeiro.
cumprimentos
carlos antonio


At 10:52 PM, José Pedro Ribeiro said...
É verdade! O Carlos António tem razão! Proponho irmos à wikipedia ver o que lá diz sobre o nosso primeiro rei.
Até amanhã!


At 4:13 PM, Pinnto said...
é pa com catano ninguem fala sobre D.AFONSO HENRIQUES é ele o simbolo principal do grande vitória de guimarães mas vamos falar sobre o 7c que é importante apoiá-los por isso força 7c vamos para a frente com isso boa ideia.


At 4:16 PM, Anônimo said...
VAI BUSCAR XAU


At 12:06 AM, joaquim machado said...
boa noite a todos
peço desculpa pela intromissão, mas depois de ter tomado conhecimento deste espaço, não resisti a fazer-lhe uma visita.
parabens pelo mesmo, continuem.
quanto ao (coitado) do D. Afonso henriques, deixo aqui algumas notas que fui buscar ao sitio da RPT
( http://www.rtp.pt/gdesport/?article=122&visual=3&topic=1 )
Mais tarde se me o permitirem colocarei tambem algumas anedotas.
cumprimentos
joaquim machado
(pai do carlos).
Só uma pergunta, alguem sabe o nome completo do rei?


"Pelo sonho é que vamos”, acreditava o poeta Sebastião da Gama. Quase 800 anos antes, D. Afonso Henriques também seguia um sonho e tornava-o realidade: construía Portugal.

Nasceu presumivelmente em Guimarães em 1111, uma data que já adivinhava algumas conquistas, como ser o primeiro rei de Portugal e o primeiro (e único, até hoje) a governar durante 57 anos, 45 dos quais com o título de rei. “Guimarães é isso mesmo: um marco. E Afonso Henriques, uma referência”, diz Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra e professor de Ciência Política.

Com a morte do pai, o conde D. Henrique de Borgonha, é deixado aos cuidados de um aio, de nome Egas Moniz. A mãe, D. Teresa, filha ilegítima do rei de Leão e Castela, governaria o Condado Portucalense até que atingisse a maioridade.

Afonso Henriques cedo aprendeu a subverter. Aos 14 anos, o infante armou-se cavaleiro na catedral de Zamora, em Espanha. Ali “tomou por suas próprias mãos, do altar de São Salvador, as armas militares e ali mesmo, no altar, as vestiu e cingiu […] Vestiu-se com a cota assim como Gigas, que era de grande corpulência, e cingiu-se com as suas armas de guerra”, segundo reza a “Crónica dos Godos” (textos realizados no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e citados pelo historiador Alfredo Pimenta). Nascia um mito.

De imediato, os fidalgos de Portucale fazem do infante o porta-estandarte da luta pela independência dos seus domínios face a Leão, que D. Teresa tinha iniciado. “Afonso Henriques era uma emanação de alguma coisa de colectivo que existia neste pequenino Portucale”, diz o cineasta Lauro António.

Durante a regência, a fidalga enamorou-se de um nobre galego, Fernão Peres de Trava, e cedeu-lhe o lugar na condução dos destinos do território. O objectivo do conde de Trava era simples: desposar D. Teresa e retirar ao filho desta o poder. Deu-se início a uma luta que só teve fim em São Mamede, perto de Guimarães, no ano de 1128. Afonso saiu vitorioso. Enfrentou tudo sem fragmento de temor. Parecia ter uma fé implícita nas reservas inesgotáveis do seu corpo. Teresa e Fernão saíram de cena. “Afonso Henriques é o homem que nos libertou, e a libertação é sempre um fenómeno de afirmação”, diz Fernando Seara. Ele é a prova de que tudo começa através do sonho de alguém.

Distraído com as questões com Castela, mal dá pelo ataque dos muçulmanos, que tinham tomado Leiria e Tomar e chegavam às portas de Coimbra. Para fazer-lhes frente, Afonso Henriques pede tréguas ao rei castelhano, fortifica o Sul do reino e parte para a guerra contra os muçulmanos. “Sabia o que queria da vida e não mandava os outros fazerem por ele”, lembra a escritora Ana Maria Magalhães.

É nos campos da alentejana terra de Ourique que cimenta a sua aura de “escolhido” por Deus. A batalha contra uma coligação de reis mouros deu-se no dia 25 de Julho, dia de Santiago, “o Matamouros”. Óptimo augúrio. No dia anterior, segundo a lenda, Jesus Cristo aparecera-lhe. O agouro passava a coisa certa. Apesar de o inimigo estar em superioridade numérica, do lado cristão estavam a fé e a certeza de ganhar. No final do dia, cinco reis mouros morreram às mãos do infante, aclamado rei pelas tropas. “Cinco escudos azuis esclarecidos / em sinal destes cinco reis vencidos”, canta Camões em “Os Lusíadas”. Explica assim a origem dos cinco escudos no brasão de Portugal.

Em 1143 D. Afonso Henriques dirige-se ao Papa Inocêncio II e declara Portugal tributário da Santa Sé. Um pagamento anual seria a contrapartida pela protecção pontifícia. O acordo é assinado em 5 de Outubro desse ano, em Zamora, por Afonso Henriques, seu primo Afonso VII, rei de Castela e Leão, e por um representante do Papa, o cardeal Guido de Vico. No entanto, é só em 1179 que o papa Alexandre III irá confirmar a soberania portuguesa. “O que somos deve-se, em primeira linha, à coragem e à determinação desse rei”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa, professor catedrático da Universidade de Lisboa. “Avançar para aquilo que somos hoje foi a mais importante decisão que tomou.”

Já senhor dos seus domínios, D. Afonso Henriques casa com D. Mafalda de Sabóia, em 1146, e garante descendência. Dedica-se a alargar o território, reconquistando as terras tomadas pelos mouros. Em 1147 ocupa Santarém e Lisboa, cidade conquistada graças à ajuda de cruzados que seguiam para a Terra Santa. Afonso I de Portugal convencera-os de que a luta contra o infiel poderia ser feita em qualquer lado... E que o saque, sempre valioso, poderia servir de incentivo. Sucederam-se Palmela, Almada, Sintra, Beja, Évora, Moura, Serpa e Sesimbra. “Aos reis que se seguiram até D. Dinis, bastou andar no carro que D. Afonso Henriques deixou a trabalhar”, brinca António Sousa Cardoso, director-geral da Associação de Jovens Empresários.

Em 1169, com 60 anos, ao tentar tomar a cidade de Badajoz, fica ferido numa perna. Viveu mais 16 anos depois deste episódio. Só não se sabe o que restou da sua força e mobilidade. Actualmente, um conjunto de especialistas, que inclui antropólogos, geneticistas, médicos e historiadores, pretende analisar os restos mortais do primeiro rei de Portugal para comprovar não só este ferimento como outras maleitas de que terá sofrido, como a osteoporose. A tradição garante que seria alto e bem constituído - belo até. As novas tecnologias poderão confirmar a sua altura, mas não a fisionomia. Quando o túmulo for aberto - o que se julga estar para breve - algumas perguntas poderão ter resposta. Outras não. Mas é disso que se fazem os mitos, e Afonso Henriques sabia-o. “Foi rei, guerreiro e estadista. Mas foi, também, um ‘director de marketing’ absolutamente fantástico”, diz Leonor Pinhão, jornalista."


At 3:31 PM, José Pedro Ribeiro said...
É muito bem-vinda a participação dos encarregados de educação neste blog! Podem dar muito bons contributos. E este comentário do pai do Carlos é tão bom, que apetece copiá-lo e fazer uma postagem com ele. Não acham que ficava bem? Além disso deu-me a conhecer um sítio que não conhecia: a página da RTP sobre biografias. Já adicionei aos meus favoritos, "biografias".


At 3:34 PM, José Pedro Ribeiro said...
Outro assunto, alunos: que acham de começarmos a construír os blogues para as outras disciplinas? Vão pensando nisso! Podemos aprender fazendo...


At 11:11 AM, xiko said...
e fige


At 11:28 AM, Carlos e J.Filipe said...
è fixe e não fige